O Jambu foi considerado por mim um dos três pilares gastronômicos do norte do Brasil, a ele fazem companhia o Açaí e o Cupuaçu.
Não falo da farinha porque ela entra no quesito Patrimônio Culinário rs
É difícil explicar a sensação que o jambu concede aos lábios e as papilas gustativas, já tentei pelo telefone e me perguntaram se o negócio era alucinógeno hahah Desde já digo que não.
A primeira experiência “séria” que tive com ele foi em um mercado popular em Boa Vista, onde experimentei sua florzinha amarela crua. Putz.
A língua primeiro indentifica um gosto fora do comum, tenta ir atrás de informações com cérebro e nada. É um leve toque azedinho-cítrico. Enquanto isso a boca inteira vai adormecendo como se quisesse tirar uma soneca na rede após o almoço. Neste ambiente adormecido surge um frescor quando se respira, similar ao efeito que as balas de menta deixam quando se toma água junto. Isso pode viciar, e não é droga :)
Na culinária local é utilizado o combo flor+folha, sua textura é similar a folha do brócolis ou do espinafre.
Já comi o jambu no tacacá, damurida, arroz, crepe, coxinha, pizza… impossível não se apaixonar :)
De tanto você falar no twitter eu fiquei curioso, agora to curioso pá !(!#!#(!@*#! !
eheheh
Faz “favô” de trazer esse jambu…!!! : )
Gostei muito do seu comentário sobre o jambú. Sempre tento explicar as sensações mas realmente só experimentando. Em nosso restaurante de culinária contemporânea fazemos vários pratos incluindo o jambú. Parabéns pela publicação.